segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
três desejos para 2009
eu bem sei que são difíceis de satisfazer mas já que estamos numa tradicional quadra de optimismo e a crise aguça a consciência, confesso os meus três desejos para 2009 (que bem ajudariam a superar a crise)...
pedro costa jorge
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um presente de Natal...para obrigar a pensar
Numa altura em que nos enfartamos de açucar e de coisa nenhuma
e numa altura em que o Homem eleva o homem ao invisível
vale a pena um presente que nos obrigue a pensar...
«Ao princípio não “era” o Estado mas o Homem – “era” o Homem, o espírito e o barro... É esta uma verdade em função da qual será o Estado a ter de se humanizar – não o Homem quem tem de se estadualizar...Se assim for, a questão política número um – constitucional, por excelência – não é a de saber – qual deve ser o Estado? – mas esta outra – Que homem e que tipo e formas exteriores de humanidade queremos e podemos exprimir e realizar através da ordem política?A questão do Estado não poderá ficar por responder mas tornar-se-á dependente. Consistirá tão-só em apurar – Qual o Estado que permite a esse homem sê-lo, o mais completamente que é possível?a) Zarpar deste porto e com este rumo é a primeira condição para sair da galáxia do sub-desenvolvimento político.Reina nesse mundo sediço uma crença apriorística no Estado – ora como sujeito, ora como objecto – sempre transcendente, tornando-se, em qualquer dos casos, causa virtual de idolatria ou, no reverso, de inumanidade.As raízes da crença aludida podem, de facto, ter duas origens: em primeiro lugar, a contemplação do Estado como uma pessoa ideal, que só se avista ao longe, qual alma penada terrificante, mas que ao perto é apenas o vácuo “embalsamado” em formas jurídicas – concepção idealista (liberal); em segundo lugar, a consideração do Estado como um objecto real, não só objectivo, como posto até contra as pessoas, produzido como detrito das convulsões dialécticas de uma História, por sua vez também, integristicamente objectiva – concepção materialista (anti-liberal).Quer a primeira sereia, quer o segundo oráculo, têm de “providencializar” o Estado e reclamar, a “ferro e fogo”, a sua “soberania” – de pessoa jurídica, num caso, ou de facto material no outro, a ideia suprema ou o destino irrecorrível, respectivamente. Fundamento e predestinação de Estados basicamente voltados para a luta, a conquista ou a guerra – de defesa ou de agressão – essas teorias comportam, tanto quanto alimentam, um enorme potencial de poder absoluto.Pôr a soberania como o axioma político da Constituição é, implicitamente, pôr a sujeição do homem antes da auto-determinação do homem – ou considerar a liberdade apenas uma excepção à obediência. Em qualquer dos casos, se a soberania prudentemente mantida de reserva, se torna possessa ou renitente, o mais que nesse contexto se poderia locubrar seria o exorcismo dos velhos “demónios” para aplanar a descida de novos “anjos”... igualmente soberanos... renovando a perpetuação do erro.Para qualquer das “ideologias” aludidas – negativo e positivo de uma mesma cultura – o Homem é como um retardatário, encontrado contra vontade, de vez em quando e à última hora, isto é – apenas como limite do Estado. O máximo de esforço que essas propostas são capazes de fazer pelo Homem é uma esmola: pedir ao Estado que consinta em ser melhor na “sua” moral (mais humano) ou menor na “sua” extensão (menos desumano).b) A alternativa que se opõe e supera tais “visões” políticas pressupõe uma “viragem copernicana” na consideração da ordem política. Isto é: a instituição do Homem como centro de gravitação política, reservando aos reais factores constitutivos do Humano a precedência que as culturas políticas “conservadoras” reservavam ao Estado e à sua Constituição.Se se quiser acabar com o medo como problema político, é pelo Homem e não pelo Estado que tem de se começar. O medo é, de facto, o peso e a sombra de um ente estranho e sobre-humano que nos ladeia e espreita desde a nascença. Ora a verdade é que o Estado só existe depois de pensado, só depois de nós. (...)» (Francisco Lucas Pires "Uma Constituição para Portugal", Coimbra, 1975, p.4-5)
Publicada por Pedro Costa Jorge à(s) 12:07 0 comentários
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
VOTOS DE UM SANTO NATAL
Publicada por Pedro Costa Jorge à(s) 12:16 0 comentários
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
5 Delegados Eleitos por Oeiras ao XXIII CONGRESSO
No passado dia 13 de Dezembro de 2008, o plenário de militantes do CDS-Oeiras elegeu 5 delegados ao XXIII Congresso Nacional do Partido, que se vai realizar nas Caldas da Rainha nos dias 17 e 18 de Janeiro de 2009.
Assim, a voz do CDS Oeiras soma 6 representantes num congresso que se quer de valores, ideias e projectos para Portugal.
Conheça os nossos delegados:
Delegados Eleitos:
1. Manuel Oliveira Grilo;
2. Elisabete Santos Mota;
3. José Oliveira Martins;
4. Francisco Pinto Machado
5. Pedro Costa Jorge;
Delegado por inerência de funções:
1. Isabel Sande e Castro.
Publicada por Pedro Costa Jorge à(s) 16:43 0 comentários
CDS/PP eleições directas
Veja aqui as declarações do Presidente do Partido reeleito.
Publicada por Pedro Costa Jorge à(s) 16:14 0 comentários
Eleições
O Dr. Paulo Portas foi reeleito Presidente com 95% dos votos.
Publicada por CDS Oeiras à(s) 15:51 0 comentários