OEIRAS SEGURA? A MARCA DE ISALTINO: A CONTRADIÇÃO!
É raro encontrarmos alguém que não possa relatar na primeira pessoa o testemunho de um assalto, roubos e actos de vandalismo em Oeiras!
Seria injusto e desenquadrado afirmar que Oeiras é um concelho inseguro se o compararmos simplesmente com outros concelhos do país. Mas é inevitável constatar que a INSEGURANÇA em Oeiras tem vindo a aumentar.
Podemos associar o aumento generalizado de insegurança com o aumento de crimes gerado pela crise económica que temos vindo a sentir, mas não podemos deixar de associar o aumento de insegurança em Oeiras à densidade populacional do concelho: aproximadamente 3.500 habitantes/km2.
Devemos procurar fazer de Oeiras um concelho em que se vive e trabalha. Mas não basta criar infra-estruturas. É preciso acompanhar os desafios que o crescimento populacional comporta, sob pena de termos liberdade sem segurança. Que me interessa ter um ‘paredão’ junto à praia se não posso desfrutar dele?
Para se proceder correctamente em matéria de Segurança e Criminalidade é necessário antes de mais avaliar criteriosamente a situação actual, as suas causas, para num segundo passo determinar o que é necessário fazer para diminuir e prevenir o mais possível.
As possíveis soluções para acabar com este tipo de crimes passarão por, por um lado, integrar os bairros sociais na restante comunidade e não fazer bairros sociais completamente isolados da restante população. Mas na década de 90 foram criados em Oeiras autênticos ‘gulags sociais’, com danos geracionais irreparáveis.
Por outro lado, o orçamento camarário na área social é ridículo; as associações sociais, culturais, desportivas vocacionadas para acompanhar desde cedo os jovens do concelho são esquecidas. Construíram-se casas sociais, esqueceram-se das pessoas.
É raro encontrarmos alguém que não possa relatar na primeira pessoa o testemunho de um assalto, roubos e actos de vandalismo em Oeiras!
Seria injusto e desenquadrado afirmar que Oeiras é um concelho inseguro se o compararmos simplesmente com outros concelhos do país. Mas é inevitável constatar que a INSEGURANÇA em Oeiras tem vindo a aumentar.
Podemos associar o aumento generalizado de insegurança com o aumento de crimes gerado pela crise económica que temos vindo a sentir, mas não podemos deixar de associar o aumento de insegurança em Oeiras à densidade populacional do concelho: aproximadamente 3.500 habitantes/km2.
Devemos procurar fazer de Oeiras um concelho em que se vive e trabalha. Mas não basta criar infra-estruturas. É preciso acompanhar os desafios que o crescimento populacional comporta, sob pena de termos liberdade sem segurança. Que me interessa ter um ‘paredão’ junto à praia se não posso desfrutar dele?
Para se proceder correctamente em matéria de Segurança e Criminalidade é necessário antes de mais avaliar criteriosamente a situação actual, as suas causas, para num segundo passo determinar o que é necessário fazer para diminuir e prevenir o mais possível.
Ora, em Oeiras, um dos principais problemas e preocupações em termos de delitos menores é a faixa etária dos assaltantes e causadores de insegurança. Muitas vezes estes são menores que praticam os crimes sem medo das consequências pois mesmo sendo apanhados o mais provável é que no dia seguinte estejam na rua a fazer a mesma coisa. Jovens que habitam principalmente em bairros sociais e, enquanto os pais trabalham, ficam “à deriva”, sem orientação, ambiente propício a comportamentos que põem em risco a segurança da restante população.
As possíveis soluções para acabar com este tipo de crimes passarão por, por um lado, integrar os bairros sociais na restante comunidade e não fazer bairros sociais completamente isolados da restante população. Mas na década de 90 foram criados em Oeiras autênticos ‘gulags sociais’, com danos geracionais irreparáveis.
Por outro lado, o orçamento camarário na área social é ridículo; as associações sociais, culturais, desportivas vocacionadas para acompanhar desde cedo os jovens do concelho são esquecidas. Construíram-se casas sociais, esqueceram-se das pessoas.
Podemos pensar no aumento de meios da polícia de segurança pública. Mas sobretudo é necessário repensar a cooperação entre a polícia municipal e a PSP. A maior parte dos Oeirenses questionam-se sobre o papel e utilidade da polícia municipal.
Embora estejamos a falar de problemas a nível concelhio, um dos maiores problemas em Portugal e que continua a afectar a segurança no pais e no nosso concelho é o sistema jurídico visto que temos prisões com as capacidades há muito ultrapassadas; e por outro lado, processos de Justiça simples que demoram meses ou mesmo anos até concluídos.
Sem Justiça e Segurança, pilares essenciais da sociedade a funcionar correctamente, não conseguiremos ter uma sociedade livre e estável, visto que os crimes continuarão a aumentar perante a impunidade que os criminosos parecem ter em Portugal.
Sem Justiça e Segurança, pilares essenciais da sociedade a funcionar correctamente, não conseguiremos ter uma sociedade livre e estável, visto que os crimes continuarão a aumentar perante a impunidade que os criminosos parecem ter em Portugal.
Também Oeiras é palco de impunidade. Os oeirenses perguntam quando é altura de ter uma política em pratos limpos?
Isaltino deixou a sua Marca. A marca da Contradição: Oeiras é o concelho com maior ‘derrama’* no país, poder económico, quadros profissionais. E ao mesmo tempo, um dos mais inseguros, com visíveis situações de pobreza, delinquência, segregação.
por Juventude Popular Oeiras
*derrama: Os municípios podem lançar anualmente uma derrama, até ao limite máximo de 10% sobre a colecta do IRC, que corresponda ao rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial.
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