quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Programa para a nova Comissão Política da Concelhia de Oeiras (Parte I)

Caro amigo,

Ao fim de dois anos à frente da concelhia de Oeiras é tempo de prestarmos contas do nosso trabalho e do projecto que temos para o CDS em Oeiras. Assumimos a direcção desta concelhia a poucos meses das eleições autárquicas, em Junho de 2005. Em apenas quatro meses conseguimos lançar candidaturas em todas a s freguesias, à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal. Conseguimos mobilizar meios e organizar uma campanha que só foi possível de realizar com o trabalho voluntário de dezenas de candidatos. Infelizmente, a existência em Oeiras de três candidaturas à direita do PS (CDS, PSD e Isaltino), a enorme disponibilidade de meios financeiros que algumas delas demonstraram e a descredibilização que o CDS sofria em virtude de uma enorme desorientação estratégica herdada do passado, levaram a que o resultado eleitoral não correspondesse ao esforço empreendido. Entendemos porém que essa campanha foi o primeiro passo para o relançamento do CDS, um CDS cada vez mais presente na vida do Concelho, com uma nova imagem, com um projecto, com um rumo e com uma vontade crescente de mudança, De imediato começamos a trabalhar para o futuro. Este foi um tempo de reorganização do partido a nível local. Procuramos dar estabilidade à estrutura concelhia, investir na formação política e promover debates com oradores de prestígio a nível nacional. Interviemos ao nível da política autárquica, propusemos o fim do agravamento da tarifa da água para as famílias numerosas e participamos na campanha do Não ao aborto. Em Janeiro de 2006, apesar de não estarmos representados na Assembleia Municipal, apresentamos uma proposta prevendo o fim do agravamento da tarifa da água para as famílias numerosas e prevendo condições mais favoráveis para as famílias de baixos rendimentos. Esta era uma situação de uma enorme injustiça para as famílias com maior número de elementos já que previa o pagamento da água de acordo com os escalões normais de consumo. Todas as forças políticas aprovaram a ideia, excepto a CDU e o Bloco de Esquerda. Realizamos, em Março de 2006, um jantar/conferência sobre política internacional tendo como orador o Dr. Paulo Portas. Este encontro contou com a participação de cem de filiados e simpatizantes do CDS. O jantar foi servido por um grupo de jovens da paróquia de Paço de Arcos que assim angariou fundos para uma peregrinação a Roma. Durante quatro sábados em Abril e Maio de 2006 organizamos em colaboração com a concelhia de Cascais um curso de formação política orientado para as questões de nível local. António Pires de Lima, Paulo Núncio, António Carlos Monteiro, Luís Queiró foram algumas das figuras do partido que intervieram como oradores. Em Setembro os participantes no curso foram em viagem ao Parlamento Europeu, tendo sido recebidos pelo Euro - deputado Dr. Luís Queiró. A visita a Bruxelas era uma ideia muito antiga na concelhia mas que nunca tinha sido concretizada. Foi organizada, em Outubro de 2006, uma reunião da concelhia com os órgãos distritais do CDS que ocorreu no Hotel Real em Paço de Arcos. No âmbito das comemorações do 25 de Novembro a Presidente da Concelhia foi responsável por uma intervenção sobre política social autárquica num colóquio organizado pela estrutura do partido na Amadora. Organizamos uma sessão de esclarecimento com os professores João César das Neves, Laureano dos Santos e o Deputado Luís Pedro Mota Soares em Dezembro de 2006 sobre a legalização do aborto. Nos meses de Janeiro e Fevereiro participámos activamente na campanha do Não e os filiados do CDS integraram as mesas de voto em representação da plataforma “Não Obrigada” e promovemos três acções de formação para os membros desta plataforma que pela primeira vez iriam participar nas operações eleitorais. Contribuímos para a mobilização local do partido por ocasião das eleições directas de Abril passado. E estivemos presentes nos vários momentos da vida interna do CDS, Conselhos Nacionais e Congressos.

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